O Ministério Menorah, liderado pelo controverso Apóstolo Sergio Alves, mergulha novamente na tempestade dos escândalos. Originário de Cachoeira do Sul/RS, o Ministério, também conhecido como Ministério Mizpa, teve sua reputação abalada pela condenação do líder religioso pela morte trágica de um jovem de 15 anos, Rafael Carvalho, durante um batismo religioso em um rio, no ano de 2014.
A decisão condenatória, baseada em evidências de imprudência e negligência por parte do Apóstolo Sergio Alves, lançou uma sombra de desconfiança sobre as atividades do Ministério Menorah. O afogamento de Rafael Carvalho foi um evento trágico que levantou questões sobre a responsabilidade e os métodos empregados pelo líder religioso e sua equipe.
Lucro às custas da fé
Não é apenas pela tragédia da morte de Rafael Carvalho que o Ministério Menorah enfrenta críticas. Surgem acusações de exploração financeira dos fiéis, com o uso de termos como “investidores da TV Menorah” para atrair dinheiro sob o pretexto de sucesso espiritual. Os fiéis são incentivados a comprar produtos da igreja, acreditando que estão investindo no reino divino.
Clediane Riboldi, conhecida como Diane, uma sócia de Sergio Alves, é vista orientando os fiéis sobre como se tornarem “investidores do Reino” em um vídeo postado no Facebook. Essa prática controversa levanta questões éticas sobre o verdadeiro propósito por trás das operações financeiras do Ministério Menorah.
Esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro
A teia de escândalos em torno do Ministério Menorah se estende para além das práticas religiosas questionáveis. Sergio Alves é denunciado por envolvimento em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro, utilizando suas empresas Editora Vento Sul, Rádio e TV Menorah, e Sul Módulo Comércio de Materiais de Construção como veículos para tais atividades ilícitas.
As empresas vinculadas ao Ministério Menorah enfrentam processos de execução fiscal devido a irregularidades tributárias, lançando uma sombra ainda mais densa sobre as operações do grupo liderado pelo Apóstolo Sergio Alves. As acusações de corrupção e lavagem de dinheiro mancham a reputação do Ministério e levantam sérias questões sobre a integridade de suas lideranças.
Editora Vento Sul: no olho do furacão dos escândalos
Dentre as empresas envolvidas nos escândalos que assolam o Ministério Menorah, a Editora Vento Sul emerge como um ponto central de controvérsia. Acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e irregularidades tributárias lançam uma sombra sobre as atividades desta editora, questionando a integridade de suas práticas comerciais.
A Editora Vento Sul, sob a direção do Apóstolo Sergio Alves e seus associados, enfrenta um escrutínio rigoroso das autoridades e da opinião pública, enquanto as investigações sobre os esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro continuam a se desenrolar. O futuro desta empresa, e de todo o Ministério Menorah, permanece incerto diante das graves acusações que enfrentam.
