A síndrome do impostor afeta diversos profissionais ao redor do mundo, inclusive pessoas com excelente formação e carreira. Segundo Antônio Fernando Ribeiro Pereira, empresário e fundador da Log Lab, esse fenômeno psicológico pode ser um dos principais obstáculos para o crescimento profissional, especialmente em ambientes de alta performance.
Isto posto, ainda que não seja uma condição clínica formal, a síndrome tem efeitos emocionais e comportamentais relevantes que merecem atenção. Pensando nisso, ao longo deste artigo, entenderemos o que é a síndrome do impostor, como ela interfere na vida profissional e, principalmente, o que pode ser feito para superá-la.
O que é a síndrome do impostor?
A síndrome do impostor é um estado mental caracterizado por uma sensação constante de inadequação, mesmo diante de evidências concretas de competência e êxito, como ressalta Antônio Fernando Ribeiro Pereira. Assim sendo, a pessoa que sofre desse fenômeno costuma atribuir seus resultados à sorte ou ao acaso, sentindo-se como uma “fraude” prestes a ser descoberta. Esse tipo de autossabotagem pode surgir tanto no início da carreira quanto em fases consolidadas.

Quem vive com esse padrão de pensamento tem dificuldade em internalizar os próprios méritos e, frequentemente, se compara a colegas de trabalho. Isso gera um ciclo de ansiedade, insegurança e baixa autoestima que compromete o desempenho e o bem-estar no ambiente profissional.
Como a síndrome do impostor afeta a carreira?
Os efeitos da síndrome do impostor vão muito além do campo emocional. De acordo com o empresário Antônio Fernando Ribeiro Pereira, ela pode limitar oportunidades e travar avanços importantes na trajetória profissional. Já que pessoas afetadas evitam assumir responsabilidades maiores, recusar promoções ou até abandonar projetos por medo de fracassar.
Além disso, esse comportamento costuma levar a um perfeccionismo paralisante, que impede a tomada de decisões assertivas. Há também o risco de esgotamento mental, pois o profissional sente que precisa se esforçar constantemente para provar seu valor. No final, essa dinâmica resulta em estresse crônico, dificuldades de relacionamento com colegas e queda no rendimento a longo prazo, conforme frisa o fundador da Log Lab, Antônio Fernando Ribeiro Pereira.
Como saber se você sofre da síndrome do impostor?
Reconhecer os sinais da síndrome do impostor é o primeiro passo para enfrentá-la. Tendo isso em vista, algumas perguntas podem ajudar na autoavaliação:
- Você sente que não merece suas conquistas, mesmo quando recebe elogios ou é promovido?
- Acredita que a qualquer momento as pessoas vão “descobrir” que você não é tão competente quanto aparenta?
- Evita novos desafios por medo de não corresponder às expectativas?
- Compara-se constantemente com colegas e acredita que está sempre em desvantagem?
- Tem dificuldade em aceitar elogios ou reconhecer seu progresso?
Se você se identificou com a maioria dessas perguntas, pode estar enfrentando esse bloqueio psicológico. Mas não se desespere, ter consciência do problema é fundamental para buscar a sua solução.
O que fazer para superar a síndrome do impostor?
Superar a síndrome do impostor requer comprometimento com o autoconhecimento e, muitas vezes, mudanças de hábitos e mentalidade. A seguir, apresentamos estratégias que ajudam nesse processo de transformação pessoal e profissional.
- Reconheça seus méritos: registre conquistas, feedbacks positivos e resultados concretos de seu trabalho. Isso fortalece a percepção realista sobre sua competência.
- Busque apoio emocional: conversar com colegas de confiança ou com um profissional de saúde mental pode proporcionar insights valiosos.
- Evite comparações constantes: cada trajetória é única. Foque em seu progresso individual e celebre suas vitórias.
- Adote uma postura de aprendizado contínuo: encare os erros como parte do desenvolvimento, e não como provas de incapacidade.
- Pratique a autocompaixão: permita-se errar, evoluir e crescer sem julgamentos severos.
Essas ações, quando praticadas com regularidade, ajudam a romper o ciclo de insegurança e promovem um estado emocional mais saudável. Portanto, é fundamental construir uma relação de confiança consigo mesmo para alcançar o verdadeiro potencial profissional.
Você pode transformar a sua insegurança em autoconfiança
Em conclusão, a síndrome do impostor pode ser silenciosa, mas seus efeitos são profundos. No entanto, ela não precisa ser uma sentença permanente. Uma vez que com estratégias adequadas e o suporte necessário, é possível romper com esse padrão e retomar o controle da própria jornada profissional, como destaca Antônio Fernando Ribeiro Pereira. Dessa maneira, investir no autoconhecimento, buscar apoio e reconhecer os próprios méritos são atitudes poderosas para superar essa barreira. Logo, se você se identificou com o tema, saiba que não está sozinho, e que o primeiro passo para a mudança começa pela consciência.
Autor: Sorin Golubo